“Continuar lutando na Justiça”, diz Ibaneis após Sinpro negar proposta
Ibaneis deu a declaração sobre a greve dos professores durante a entrega das primeiras unidades habitacionais do Alto Mangueiral, nesta 6ª
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou, na manhã desta sexta-feira (6/6), a decisão dos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal em dar continuidade à greve da categoria.
“Bom, eu vou continuar lutando na Justiça. Essa greve é meramente política, não tem razão nenhuma”, disse.
“Nós demos o reajuste, nós incorporamos a gratificação de atividade pedagógica (Gaped) que eles pediram, ainda falta uma parcela para o pagamento. E a multa é de R$ 1 milhão por dia, vamos ver”, destacou Ibaneis durante entrega das primeiras unidades habitacionais do Alto Mangueiral, nesta manhã.
A afirmação foi feita antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspender a multa de R$ 1 milhão. O corte de ponto dos servidores que aderirem ao movimento ficou mantido.
A assembleia da categoria aconteceu nessa quinta-feira (5/6), quatro dias após o início do movimento paredista. Uma nova reunião da categoria está marcada para a próxima terça-feira (10/6).
Categoria
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) cobra reajuste salarial, a reformulação da carreira e nomeações de profissionais efetivos aprovados em concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF).
Antes da assembleia, diretores do Sinpro-DF participaram de reunião com representantes do GDF, inclusive da SEEDF e da Casa Civil. A categoria, porém, rejeitou a proposta apresentada pelo Executivo local para o fim da paralisação.
O governo distrital propôs a convocação de 3 mil professores em dezembro de 2025, com posse em janeiro de 2025; a prorrogação do prazo do concurso público em vigência, que vence em 27 de julho; o lançamento de novo certame; e a construção do calendário do novo plano de carreira da categoria, com acompanhamento pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O sindicato considerou a proposta insuficiente.
A mesa de negociação foi articulada pelo presidente da Corte, o desembargador Waldir Leôncio Júnior. O movimento do Judiciário resultou de uma reunião com representantes do sindicato, na noite dessa quarta-feira (4/6). Durante o encontro, a presidência do TJDFT assumiu o compromisso de buscar o diálogo entre as partes. E, para os educadores, a reabertura da mesa de negociação representou uma vitória.