Ativista brasileiro reage à ordem de bloqueio à ajuda em Gaza. Vídeo
Brasileiro e a ativista Greta Thunberg estão a caminho de Gaza para levar ajuda humanitária. Ministro de Israel mandou barrar o grupo
atualizado
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O brasileiro Thiago Ávila respondeu à decisão do ministro da Defesa israelense, Israel Katz, que mandou bloquear a entrada do grupo de ativistas em Gaza.
A embarcação Madleen, do projeto Freedom Flotilla Coalition, busca levar ajuda humanitária à região e protestar contra a operação militar de Israel. A ativista sueca Greta Thunberg também compõe o grupo.
“Eles não têm direito e estão proibidos de bloquear qualquer tipo de ajuda que tentar chegar a Gaza”, argumentou Ávila em um vídeo publicado nas redes sociais.
O ativista também mandou um recado ao ministro da Defesa de Israel: “Nós não temos medo de você. Nós temos a maioria. O mundo inteiro está conosco porque não aguenta mais vê-los matando crianças de fome, bombardeando hospitais, escolas, abrigos e áreas residenciais”, disse.
Veja:
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Entrada de ajuda humanitária em Gaza
- Após bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou atrás e suspendeu o bloqueio no enclave palestino em 19 de maio.
- Segundo o governo israelense, a medida visava pressionar o Hamas a entregar o restante dos reféns que ainda estão em Gaza.
- A medida agravou a crise humanitária em Gaza, e também fez com que a pressão internacional contra Benjamin Netanyahu aumentasse.
Neste domingo (8/6), o ministro da Defesa de Israel ordenou o bloqueio da embarcação, a qual chamou de “flotilha do ódio”. “Instruí as Forças de Defesa de Israel (IDF) a agirem para impedir que a flotilha de ódio ‘Madleen’ chegue às costas de Gaza e a tomarem todas as medidas necessárias para esse fim”, escreveu Katz.
O ministro também associou ação dos ativistas ao grupo terrorista Hamas. “À antissemita Greta e seus companheiros porta-vozes da propaganda do Hamas, digo claramente: vocês devem voltar, porque não chegarão a Gaza. Israel agirá contra qualquer tentativa de quebrar o bloqueio ou ajudar organizações terroristas – no mar, no ar e em terra”, frisou.