Americana descobre câncer de mama enquanto amamentava o filho
Americana estava terminando de amamentar o filho quando sentiu um caroço no seio direito. Ela e o médico acharam que era normal
atualizado
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A americana Lauren da Silva, de 39 anos, foi diagnosticada com câncer de mama em estágio três depois de confundir seus sintomas com problemas de amamentação. Em abril de 2021, ela estava alimentando seu filho Lucas quando notou um caroço na mama direita.
Anteriormente, Lauren teve alguns dutos de leite entupidos, e presumiu que os calombos estavam sendo causados por isso. Porém, quando não conseguiu desobstruir o duto, a americana procurou atendimento médico.
O profissional de saúde afirmou que o caroço era um sinal de alterações nos tecidos decorrentes da amamentação. Mas, cerca de dois meses depois, o seio direito de Lauren cresceu e ficou quase duas vezes o tamanho do esquerdo, além de ficar dolorido. Na mesma época, ela descobriu que estava grávida de 22 semanas de seu segundo filho.
“Fiquei apavorada. Não só eu estava grávida, como também tinha um filho pequeno. No meu íntimo, eu sabia que os sintomas eram sinais de câncer de mama”, conta Lauren em entrevista à Women’s Health.
Ela foi diagnosticada com câncer de mama HER2 positivo em estágio três, o que ela chamou de “a pior notícia da vida”.
O câncer de mama HER2
HER2 é uma proteína que faz com que as células do câncer de mama cresçam rapidamente, de acordo com a American Cancer Society (ACS). Quando o tumor é HER2 positivo, a paciente apresenta níveis da proteína superiores ao normal.
Esse tipo de câncer é mais agressivo, e tende a se disseminar mais rapidamente — em contrapartida, responde melhor ao tratamento específico.
Os sintomas incluem um nódulo na mama ou na axila, espessamento ou inchaço da região, irritação, vermelhidão ou descamação ao redor da mama, secreção mamilar com sangue, alteração no tamanho ou formato do seio e dor.
Lauren ou por quatro rodadas de quimioterapia antes de entrar em trabalho de parto às 33 semanas. Apesar do tratamento contra o câncer e do nascimento prematuro, seu filho Ryan não teve complicações.
A americana completou 12 rodadas totais de quimioterapia, e algumas de imunoterapia para atingir a proteína HER2. Depois, ela foi submetida a uma mastectomia dupla, durante a qual ambas as mamas são removidas, e teve vários gânglios linfáticos cancerígenos removidos.
Além disso, os ovários foram retirados e ela recebeu medicamentos bloqueadores hormonais. A americana também ou por uma cirurgia reconstrutiva chamada retalho DIEP, onde o tecido é removido do abdômen para reconstruir a mama em vez de usar um implante.
A mãe de Lauren também teve câncer de mama e morreu aos 40 anos. Agora, a americana está livre do tumor e defende que as mulheres prestem atenção aos sintomas e procurem atendimento médico se algo parecer errado.
“Quando olho para trás e penso na minha experiência, gostaria de ter investigado melhor depois daquele primeiro ultrassom. Alguma coisa estava lá. Só espero que mais mulheres ouçam seus corpos quando ouvirem uma história como a minha. Sempre verifique”, diz ela.
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