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H. pylori: saiba sintomas da infecção que confundiu homem com câncer

A infecção por H. pylori é comum e tratável, mas pode esconder problemas mais graves se os sinais persistirem

atualizado

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Bactéria Helicobacter pylori, ilustração computadorizada. H. pylori. Metrópoles
1 de 1 Bactéria Helicobacter pylori, ilustração computadorizada. H. pylori. Metrópoles - Foto: Getty Images

Durante meses, Fabrício Gomes da Silva, de 39 anos, acreditou ter uma infecção por Helicobacter pylori. Os sintomas digestivos — como arrotos, perda de apetite e dores abdominais — pareciam compatíveis com os causados pela bactéria, e chegaram a ser confirmados por exame.

Mas, mesmo após tratar o problema, o sargento da Marinha continuou piorando. Exames posteriores revelaram um câncer no intestino. O caso levanta um alerta sobre como os sintomas da H. pylori podem se confundir com os de outras condições mais graves e sobre a importância de estar atento aos sinais que o corpo dá após o tratamento.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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Quais são os sintomas da H. pylori?

A H. pylori é uma bactéria que causa inflamação no estômago (gastrite), úlcera péptica e, em alguns casos, determinados tipos de câncer gástrico, segundo o Manual MSD, referência internacional em medicina.

A infecção costuma ocorrer no revestimento do estômago e a bactéria pode ser encontrada também nas fezes, saliva e na placa dos dentes. Os sinais, no entanto, nem sempre são específicos.

“Os sintomas mais comuns são dor de estômago, náuseas, perda de apetite e empachamento pós-prandial, que é aquela sensação de digestão difícil após as refeições. Esses sinais podem ser confundidos com doença do refluxo gastroesofágico, intolerâncias alimentares ou úlceras”, explica a gastroenterologista Daniela Carvalho, da Clínica Gastrocentro, em Brasília.

O diagnóstico pode ser feito de diferentes formas, a depender da avaliação do médico. “Pode-se utilizar a endoscopia com teste de urease e análise histopatológica, exames de sangue, teste respiratório com ureia marcada ou teste de antígeno fecal”, lista a gastroenterologista.

O tratamento dura de 10 a 14 dias e os primeiros sinais de melhora podem aparecer logo na primeira semana. “O alívio completo, no entanto, pode levar de duas a quatro semanas”, explica Daniela.

O que fazer quando os sintomas não melhoram?

Mesmo após o tratamento, alguns pacientes continuam apresentando sintomas. Isso pode indicar que a bactéria não foi eliminada — por apresentar resistência ao tratamento — ou que os sintomas não estavam relacionados à H. pylori.

“Muitas vezes, o tratamento é ineficaz por resistência da bactéria, ou os sintomas estão relacionados a outras doenças do trato gastrointestinal”, explica Daniela.

Nesses casos, segundo a médica, é fundamental investigar outras possíveis causas, como doença do refluxo, úlceras, intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável e até câncer de estômago ou intestino.

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