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Leia também Saúde Ginecologista aponta 7 hábitos que podem prejudicar a fertilidade Saúde Dormir mal afeta emoções e traz riscos à saúde mental a longo prazo Saúde Insônia: dormir mal prejudica a vida sexual, mostra estudo Saúde Ovários policísticos são ligados a sintomas de demência na meia-idade Os resultados obtidos nos exames apontaram uma associação entre a baixa qualidade do sono e a diminuição da reserva ovariana. E essa associação foi consistente mesmo em grupos de diferentes idades e índices de massa corporal (IMC). O mecanismo exato por trás dessa relação não foi elucidado pelo trabalho, mas já se sabe que dormir mal influencia de várias formas o sistema reprodutivo feminino. “O sono desempenha um papel fundamental na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, que controla a produção hormonal e o desenvolvimento folicular. 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Dormir mal pode comprometer a capacidade reprodutiva das mulheres

Estudo realizado na China revela que o sono ruim é capaz de diminuir a reserva ovariana, o que pode impactar na fertilidade feminina

atualizado

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Mãos de mulher segurando desenho de útero - Metrópoles
1 de 1 Mãos de mulher segurando desenho de útero - Metrópoles - Foto: Getty Images

Dormir mal com frequência prejudica vários aspectos da saúde, entre eles, a fertilidade das mulheres. De acordo com uma pesquisa recém-publicada no periódico científico Fertility and Sterility, o sono ruim pode diminuir a reserva ovariana, fator importante para ter uma boa quantidade de óvulos de qualidade durante a idade reprodutiva.

O estudo envolveu 1.070 mulheres, com idades entre 20 e 40 anos, que responderam a um questionário chamado Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), que avalia a qualidade do descanso noturno, envolvendo fatores como duração, latência e possíveis transtornos.

Além disso, elas foram submetidas a uma ultrassonografia transvaginal para fazer a contagem dos folículos antrais (CFA) e exames de sangue para verificar os níveis dos hormônios folículo estimulante (FSH) e anti-mülleriano (AMH), entre outros.

“Níveis elevados de FSH e baixos de AMH, assim como a contagem de folículos antrais, que é a medida do número de folículos, que são a ‘casinha’ dos óvulos nos ovários, são marcadores que indicam a reserva ovariana”, explica o ginecologista e obstetra Fernando Prado, especialista em reprodução humana e membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e da Sociedade Europeia de Reprodução Humana (ESHRE).

A reserva ovariana é o estoque de óvulos. As mulheres já nascem com a quantidade total de células reprodutivas que terão ao longo da vida. Com o ar dos anos, esse número vai diminuindo até se esgotar na menopausa, que marca o fim do período fértil e reprodutivo.

Os resultados obtidos nos exames apontaram uma associação entre a baixa qualidade do sono e a diminuição da reserva ovariana. E essa associação foi consistente mesmo em grupos de diferentes idades e índices de massa corporal (IMC). O mecanismo exato por trás dessa relação não foi elucidado pelo trabalho, mas já se sabe que dormir mal influencia de várias formas o sistema reprodutivo feminino.

“O sono desempenha um papel fundamental na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, que controla a produção hormonal e o desenvolvimento folicular.

Assim, problemas e distúrbios ao dormir podem alterar a secreção de hormônios essenciais para a função ovariana, como o FSH e o LH, impactando diretamente no funcionamento do órgão”, observa o ginecologista e especialista em reprodução humana João Antônio Dias Júnior, do Hospital Israelita Albert Einstein.

“Além disso, o sono inadequado pode aumentar os níveis de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e levar a um estado inflamatório crônico, fatores que podem comprometer a função reprodutiva.”

A baixa reserva ovariana não diz respeito à qualidade dos óvulos. Ou seja, mulheres com esse diagnóstico têm chances de engravidar naturalmente, se ainda estiverem ovulando. A qualidade está mais relacionada à idade do que ao número total de gametas disponíveis.

Também é importante salientar que, quando o estoque de óvulos não é tão grande, é recomendado que a mulher converse com seu médico sobre a necessidade ou não de recorrer a procedimentos de reprodução assistida.

“A diminuição da reserva ovariana está frequentemente associada a uma resposta reduzida à estimulação ovariana, o que pode impactar negativamente na coleta de óvulos em ciclos de fertilização in vitro e no sucesso do tratamento”, detalha Dias Júnior.

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