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Um dos mais recentes trabalhos, publicado em abril no periódico Nutrients, destrincha as ações anti-inflamatórias e antioxidantes da cúrcuma, bem como a atuação neuroprotetora vindas dessa raiz, também é conhecida como açafrão-da-terra. Conduzida por pesquisadores da Itália, a pesquisa desvenda mecanismos moleculares complexos e as diferentes vias envolvidas na atuação da substância em nosso organismo. “Trata-se de uma revisão completa e atualizada, que comprova efeitos já conhecidos e traz novas perspectivas sobre a curcumina, o principal composto bioativo da cúrcuma”, observa a nutricionista Gabriela Mieko Yoshimura, do Espaço Einstein de Reabilitação e Esporte, do Hospital Israelita Albert Einstein. Leia também Saúde Anti-inflamatório e antioxidante: conheça os benefícios da cúrcuma Claudia Meireles Shot de cúrcuma ou água em jejum? Veja qual o melhor para a saúde Claudia Meireles O que acontece quando você consome cúrcuma todos os dias por um mês Saúde Nutróloga revela 17 benefícios da cúrcuma para a saúde A curcumina é um tipo de pigmento e faz parte do grupo dos polifenóis, que conta com mais de 8 mil integrantes. Esses compostos são classificados como metabólitos secundários, ou seja, são sintetizados pelos vegetais, para protegê-los em situações adversas na natureza. Defendem contra os raios ultravioleta e as intempéries, seja em tempos de seca ou de muita chuva, por exemplo. Já no nosso organismo, um dos papéis mais legitimados é a ação antioxidante. Significa que são capazes de neutralizar os radicais livres, átomos desemparelhados que precisam de elétrons para se estabilizar. O excesso de radicais está por trás de danos celulares. E os polifenóis interrompem essa sequência, atenuando o estresse oxidativo e preservando as células. Outra atuação da família dos polifenóis é o combate às inflamações. 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Ação anti-inflamatória da cúrcuma beneficia intestino e cérebro

Nova pesquisa desvenda os benefícios da cúrcuma. Veja maneiras saborosas de utilizá-lo que vão muito além dos “shots” matinais

atualizado

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Nichifor Grigore / 500px/Getty Images
Foto colorida. Imagem mostra uma vasilha branca e um pegador com cúrcuma, que tem um pigmento amarelado - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida. Imagem mostra uma vasilha branca e um pegador com cúrcuma, que tem um pigmento amarelado - Metrópoles - Foto: Nichifor Grigore / 500px/Getty Images

Sucesso na culinária asiática há séculos, a especiaria que enche de cor e sabor tantas receitas escapou das cozinhas e agora faz bonito em laboratórios de pesquisa mundo afora. Um dos mais recentes trabalhos, publicado em abril no periódico Nutrients, destrincha as ações anti-inflamatórias e antioxidantes da cúrcuma, bem como a atuação neuroprotetora vindas dessa raiz, também é conhecida como açafrão-da-terra.

Conduzida por pesquisadores da Itália, a pesquisa desvenda mecanismos moleculares complexos e as diferentes vias envolvidas na atuação da substância em nosso organismo. “Trata-se de uma revisão completa e atualizada, que comprova efeitos já conhecidos e traz novas perspectivas sobre a curcumina, o principal composto bioativo da cúrcuma”, observa a nutricionista Gabriela Mieko Yoshimura, do Espaço Einstein de Reabilitação e Esporte, do Hospital Israelita Albert Einstein.

A curcumina é um tipo de pigmento e faz parte do grupo dos polifenóis, que conta com mais de 8 mil integrantes. Esses compostos são classificados como metabólitos secundários, ou seja, são sintetizados pelos vegetais, para protegê-los em situações adversas na natureza. Defendem contra os raios ultravioleta e as intempéries, seja em tempos de seca ou de muita chuva, por exemplo.

Já no nosso organismo, um dos papéis mais legitimados é a ação antioxidante. Significa que são capazes de neutralizar os radicais livres, átomos desemparelhados que precisam de elétrons para se estabilizar. O excesso de radicais está por trás de danos celulares. E os polifenóis interrompem essa sequência, atenuando o estresse oxidativo e preservando as células.

Outra atuação da família dos polifenóis é o combate às inflamações. No artigo italiano, enfatizou-se o poder da curcumina na redução de processos inflamatórios, com impactos positivos no intestino. “A revisão mostra ainda efeitos na produção dos ácidos graxos de cadeia curta, o que contribui para a integridade da barreira intestinal”, diz a nutricionista. Assim se evita que agentes nocivos alcancem a circulação e desencadeiem inflamações, entre outros problemas.

Existem evidências de que esse mecanismo ajude a diminuir o risco de males neurodegenerativos, caso do Alzheimer, e proteja contra inflamações decorrentes da obesidade.

O artigo destaca ainda o chamado eixo intestino-cérebro. Trata-se de uma via de comunicação que envolve neurotransmissores, como a serotonina, e a transmissão de sinais que contribuem para sensações de bem-estar.

Colher com cúrcuma em pó - Metrópoles
Controle da resistência insulínica e melhora da função hepática, além de controle dos níveis do colesterol, são alguns dos efeitos positivos do consumo de cúrcuma

Não faz milagre

Outra menção do estudo é a baixa biodisponibilidade – capacidade de a substância ser assimilada e aproveitada no corpo humano – da curcumina vinda do tempero. Por essa razão, ainda não dá para estabelecer uma quantidade que garanta todos os benefícios por meio da alimentação.

“São necessários mais estudos para determinar. Porém, as evidências mostram que a substância tem grande potencial”, avalia a nutricionista do Einstein. Segundo Yoshimura, via suplementação já dá para assegurar a eficácia da curcumina — mas isso quando houver indicação de médico ou nutricionista.

Vale ressaltar que de nada adianta incluir o ingrediente em um contexto pouco saudável. “Ele só vai agregar em um estilo de vida que contenha cardápio equilibrado, atividade física, gerenciamento do estresse e descanso adequado”, pontua a especialista.

O recado é especialmente para quem engole os shots em busca de milagres. Essas bebidas geralmente levam ingredientes como cúrcuma, limão e gengibre, e são propagadas sob a promessa de aumentarem a imunidade ou ajudarem a emagrecer. “Consumir o que não gosta atrás de efeitos mágicos é atitude que vai contra a boa relação com a comida, afinal, a alimentação engloba o prazer”, defende Gabriela.

Como tirar proveito da cúrcuma

O pozinho amarelo da cúrcuma vem da raiz da espécie asiática Curcuma longa, que também é consumida fresca e ralada. Além de colorir o arroz, é muito usado para temperar sopas, caldos, ensopados, molhos, patês, aves, carnes e frutos do mar.

Pode fazer parte de refogados, junto de cebola, alho e óleo, servindo de base para os mais variados pratos. Inclusive, o meio oleoso — seja de azeite, outros óleos vegetais ou da manteiga —, somado ao calor, aumenta o aproveitamento da curcumina e contribui para a liberação dos compostos aromáticos.

“Misturar com a pimenta-preta, fonte de uma substância chamada piperina, também ajuda na biodisponibilidade”, comenta a especialista. Daí porque o curry traz essa vantagem, afinal, o condimento contém tanto a cúrcuma quanto a pimenta-preta, e outras especiarias. Gengibre, canela, cravo e coentro costumam fazer parte desse clássico da culinária indiana.

A nutricionista sugere ainda outra preparação que maximiza a absorção da curcumina: o golden milk, ou leite dourado, em português. “Essa bebida, que está mais popular por aqui, mas é tradicional na Ásia, traz a cúrcuma em pó, o leite, que pode ser até o vegetal, e a pimenta-do-reino”, comenta. Fica ao gosto do freguês como incluir a cúrcuma no cotidiano.

Fonte: Agência Einstein

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