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Concessionária diz buscar alternativa para altos preços no Ibirapuera

Concessionária diz que busca alternativa de alimentação mais ível e recomenda que frequentadores façam piqueniques no Ibirapuera

atualizado

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Imagem mostra Parque Ibirapuera em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra Parque Ibirapuera em São Paulo - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — O diretor da Urbia, Samuel Lloyd, afirma que existe na empresa — dona da concessão que gere o Parque Ibirapuera desde 2019 — uma “inquietação” em relação aos preços dos produtos vendidos no local, em São Paulo, onde um litro de água de coco chega a custar R$ 27.

“É uma inquietação nossa, como que a gente traz possibilidades de alimentação mais ível. E, para nós, hoje, são esses pontos de venda que são menos estruturados que vão conseguir resolver isso”, diz. “A ideia é que a gente tenha muita diversidade para que as pessoas tenham, de fato, o”, ressalta.

O executivo, no entanto, explica que os valores cobrados pelos comerciantes ajudam a concessionária a manter a infraestrutura do local.

Os pontos de venda de alimentação no parque são os carrinhos fixos patrocinados — em que os ambulantes pagam R$ 500 mensais de taxa de manutenção, mais 10% do faturamento (algo controlado pelas maquininhas de cartão, que são fornecidas pela concessionária) –, food trucks e restaurantes.

Preços alternativos

O executivo da Urbia diz que os pastéis e os cachorros-quentes já são tentativas de baixar o valor da alimentação no parque, oferecendo mais diversidade de preços. No Ibirapuera, o pastel custa a partir de R$ 16.

“Vou ter produtos mais baratos provavelmente nos carrinhos. E aí eu vou ter alimentação mais estruturada, experiências mais sofisticadas, nos restaurantes mais estruturados, que eu tenho, hoje, dois. Estão prontos e a gente deve abrir um outro no Portão 7, provavelmente nesse semestre ainda ou no início do semestre que vem. Então, seriam três restaurantes mais estruturados. Mas essa preocupação de oferecer alimentação de qualidade, ela é uma preocupação nossa também”, explicou Lloyd.

Sobre os restaurantes que chegam a cobrar R$ 109 por pessoa para um café da manhã, o executivo da Urbia fala sobre a engenharia financeira que, na sua visão, justifica.

“A gente tem que lembrar que essa experiência gastronômica no parque, que é cara para a maioria das pessoas, ela tem a missão de pagar o parque como um todo. A gente tem poucos pontos de venda que são permitidos pelo contrato e pelos órgãos de tombamento, e que têm a missão de carregar, a missão de pagar pelo custeio desse negócio todo.”

Pesquisas de opinião

Lloyd afirmou que as pesquisas internas mostram a melhora na avaliação em relação aos alimentos em todos os perfis de frequentadores. “A primeira pesquisa de satisfação, como eu te falei, o impacto na nossa outorga variável, trazia a menor nota em alimentos e bebidas no parque. Era crucial pra nós”, conta. “Eu precisava melhorar, pelo perfil de consumo do parque e o que as pessoas têm de expectativa de encontrar aqui.”

Segundo o executivo, antes da concessão, muitas pessoas frequentavam o parque, mas almoçavam em outro lugar por falta de opção.

O representante da Urbia lembra que, em redes sociais, o parque tem incentivado também as pessoas a fazerem piqueniques. “Então, por exemplo, se você olhar nas redes sociais, a gente fala, ‘olha, como é que você faz um piquenique legal">

Pontos de comércio

Cada ponto de comércio paga para a concessionária, em média, de 15% a 20% do faturamento bruto — com exceção dos antigos ambulantes, com 10% do total. “Essa é a remuneração que a gente tem. É muito parecida com outros negócios de concessões que a gente tem por aí”, explicou. Segundo Lloyd, o faturamento muito alto faz com que esse percentual supere o que seria cobrado por um aluguel fixo (R$ 1.000).

A oferta e a procura, na visão de Lloyd, justifica os preços praticados. “Então, por exemplo, tem um restaurante que está lotado todo dia. O outro, 40 minutos de fila, mesmo com esses preços.”

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Carrinho do Parque Ibirapuera, ponto onde os preços são mais baixos que no geral
Entrada do Parque Ibirapuera, em São Paulo
Casa Ultravioleta, do Nubank, no Parque Ibirapuera, em São Paulo
Banheiro do Parque Ibirapuera, em São Paulo
Banheiro do Parque Ibirapuera, em São Paulo
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Imagem mostra carrinho de água de coco no Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Carrinho do Parque Ibirapuera, ponto onde os preços são mais baixos que no geral

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Entrada do Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Casa Ultravioleta, do Nubank, no Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Banheiro do Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Banheiro do Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Pessoas correm pelo Parque do Ibirapuera, em São Paulo

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Lago do Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Local onde funciona um dos dois grandes restaurantes dos Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Local onde funciona um dos dois grandes restaurantes dos Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Local onde funciona um dos dois grandes restaurantes dos Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Imagem mostra local onde banho custa R$ 30 no Parque Ibirapuera, em São Paulo

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Além disso, o executivo explica que há exigência de que lanchonetes, por exemplo, fiquem abertas mesmo em horários em que o parque é pouco frequentado, arcando com a estrutura e funcionários disponíveis o tempo todo.


Quem toma conta do Parque Ibirapuera?

  • A Urbia é o nome da construtora Construcap para a gestão de parques. O Ibirapuera está sob gestão deles desde 2019.
  • Segundo a empresa, até 2024, foram investidos R$ 226 milhões (sem considerar áreas verdes) no Ibirapuera.
  • A empresa diz que R$ 70,5 milhões foram pagos à prefeitura a título de outorga fixa. Durante os 35 anos de contrato, a outorga variável, somada ao pagamento dos impostos, será maior que R$ 600 milhões.
  • O contrato de concessão previa R$ 105 milhões em investimentos.
  • Questionado pelo Metrópoles se esse valor previsto no contrato não estaria subdimensionado desde o início, diante das reais necessidades do parque e do próprio valor já aportado pela Urbia, a empresa disse que a concessionária investiu mais porque está em um “projeto muito especial”, que estaria além do padrão exigido contratualmente.

 

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