Empresário morto e jogado em rio: acusada de ligação com crime é presa
A suspeita, Marcela Silva de Almeida, foi presa em São Joaquim da Barra por participação na morte de Nelson Carreira Filho
atualizado
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Uma mulher suspeita de participação na morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho foi presa nessa quarta-feira (4/6) em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo. Marcela Silva de Almeida é esposa de Marlon Couto Paula Junior, investigado como possível responsável pelo tiro que teria matado o empresário.
A mulher ou a ser investigada pela polícia por viajar com Marlon para São Paulo para buscar Tadeu Almeida Silva, seu tio, após abandonar o carro do empresário na capital. A informação de sua prisão foi confirmada em nota pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).
Empresário desaparecido
- Desaparecido desde 16 de maio, Nelson Francisco Carreira Filho é empresário da indústria farmacêutica.
- Buscas em abrigos e unidades de saúde foram realizadas, mas nenhum registro relacionado a Nelson foi localizado.
- Cartazes de desaparecimento foram emitidos e divulgados.
- Imagens foram inseridas no sistema de reconhecimento facial Smart Sampa.
- O corpo de Nelson, que teria sido jogado em um rio, de acordo com depoimento de um dos suspeitos, ainda não foi localizado.
Nelson Francisco desapareceu após viajar de São Paulo a Cravinhos para uma reunião de negócios.
No dia 29 de maio, Tadeu Almeida Silva se entregou à polícia. Ele relatou ter ter dirigido o carro da vítima e afirmou ser a pessoa que apareceu usando o boné do empresário em imagens de câmeras de segurança, além de ajudar a se desfazer do corpo.
Tadeu contou que no último dia 16 de maio Nelson chegou na empresa AppleLife dirigindo o próprio carro. Ali, aconteceria uma reunião. Nelson e Marlon eram parceiros no ramo de suplementos, sendo uma das marcas a Bariatric Gold.
No encontro, teria havido uma desavença entre os dois, porque Marlon estaria usando indevidamente a marca Bariatric Gold, da qual Nelson era dono, em um site de vendas. “Para tentar solucionar a questão, Nelson exigia o pagamento de uma quantia mensal para que ele não derrubasse a página em que o suplemento era vendido”, afirmou Tadeu.
Ele disse ter ouvido um disparo e visto Marlon atirando na cabeça de Nelson. Segundo Tadeu, o suspeito de ter executado o empresário pediu para que ele pegasse lonas e cordas para amarrar o corpo. Depois, uma mangueira, para lavar o sangue da vítima.
Conforme o depoimento, Marlon ainda teria orientado Tadeu a pegar o carro de Nelson e abandonar na cidade de São Paulo. Segundo Tadeu, eles jogaram o corpo em um rio de Miguelópolis, no interior paulista.
Depois de abandonar o carro, se encontrou com Marlon e Marcela. Os três foram, então, se encontrar com a esposa de Nelson, que estava em uma delegacia. Na sequência, acompanharam a viúva até em casa. Imagens de câmeras de segurança mostram Tadeu, Marlon e Marcela entrando no prédio em que o empresário morava com a família.