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Fantasma do uso político da Petrobras voltou, diz Adriano Pires

Para especialista do setor de energia, foi isso que levou à forte queda de ações da empresa, após divulgação do balanço na última semana

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1 de 1 Imagem colorida de Adriano Pires - Foto: Acervo pessoal

O balanço da Petrobras, divulgado na semana ada, teve péssima repercussão no mercado. As ações da empresa despencaram 5,56% na Bolsa brasileira (B3), resultando numa perda de valor de mercado de R$ 24,5 bilhões.

Na avaliação do economista Adriano Pires, um dos maiores especialistas do setor de energia do país, as informações financeiras do quatro trimestre de 2024 trouxeram números ruins, como o prejuízo líquido de R$ 17 bilhões. Mas um fator específico teve maior peso na derrocada dos papéis: uma parte do balanço reavivou no mercado o medo do fantasma do uso político da petroleira. Por quê? É o que Pires explica, a seguir, em entrevista ao Metrópoles.

Por que o mercado reagiu tão mal ao balanço da Petrobras?

Alguns números foram ruins, mas o que mais assustou foi o aumento do Capex (despesas com investimento) em relação ao que estava projetado nos planos de 2024 e 2025 [ele atingiu US$ 5,7 bilhões no quarto trimestre, ante previsões de US$ 2,5 bilhões feitas por analistas]. Esse aumento levantou o mercado a desconfiar de que a Petrobras está voltando a não ter disciplina de capital.

Por que esse dado despertou o temor sobre a disciplina de capital da empresa?

Quando uma empresa altera seus números de investimento, se muda tanto para cima como para baixo, precisa apresentar uma justificativa muito boa para o mercado. Os investidores questionam por que aumentou, para aonde vai esse dinheiro. No ado recente, todos sabemos, a Petrobras priorizou projetos com retorno político em vez de econômico.

Como seria esse uso político dos recursos?

Existe a preocupação de que o aumento do Capex seja usado para comprar navios em estaleiros brasileiros a preços mais altos, ou mesmo, para investimentos que tenham como objetivo o aumento de empregos.

O aumento do Capex reduz o pagamento de dividendos aos acionistas. Isso pesou na reação do mercado?

Sim, aumenta uma coisa, no caso o Capex, diminui outra, os dividendos pagos aos acionistas. Mas se o investimento fizer sentido, se for feito em uma plataforma bacana para produzir mais petróleo, por exemplo, o mercado fica feliz. Agora, a gestão do PT não traz essa credibilidade. E antes da divulgação dos resultados da Petrobras, em 17 de fevereiro, o presidente Lula participou num evento no qual foi anunciada a retomada da indústria naval no Brasil.

É isso que assusta?

Exato. E o que fez a Petrobras acumular uma dívida bruta de quase R$ 500 bilhões em 2015, no governo Dilma Rousseff, foram, basicamente, investimentos que não tinham retorno tipo Sete Brasil, Refinaria Abreu e Lima, Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, rebatizado de Complexo de Energias Boaventura), indústria naval. Pode ser que o mercado esteja errado, mas, enfim, voltou o fantasma do uso político da Petrobras. Ficou aquela pulguinha atrás da orelha.

Esse temor continua mesmo depois das declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, após a divulgação do balanço?

Continua. Isso só vai ar se a empresa mostrar para o mercado com transparência onde foi colocado esse aumento do Capex de 2024 e onde será o de 2025. Até agora, acho que isso não aconteceu.

Além do Capex, outros fatores pesaram na reação do mercado?

Pelas minhas contas, a Petrobras perdeu, ou melhor, deixou de ganhar R$ 10 bilhões com a defasagem dos preços do diesel e da gasolina. Esse é um exemplo.

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