Bolsas da Europa sobem com corte de juros e conversa entre Trump e Xi
Investidores repercutiram o anúncio do Banco Central Europeu (BCE) sobre a taxa básica de juros na Europa, além da guerra comercial
atualizado
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Os principais índices das bolsas de valores da Europa tiveram um dia de ganhos nesta quinta-feira (5/6), em meio ao otimismo dos investidores após o corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e ao avanço das negociações entre Estados Unidos e China sobre as tarifas comerciais.
O que aconteceu
- O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas europeias listadas em bolsas, fechou o dia em alta de 0,16%, aos 551,88 pontos.
- Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,11%, aos 8,8 mil pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX registrou ganhos de 0,19%, aos 24,3 mil pontos.
- A maior alta do dia ficou com a Bolsa de Madri, que teve o índice Ibex 35 subindo 0,73%, aos 14,2 mil pontos.
- Entre os principais mercados europeus, a exceção foi a Bolsa de Paris, com perdas de 0,18% do índice CAC 40.
BCE corta juros
Nesta quinta-feira, os investidores repercutiram o anúncio do BCE sobre a taxa básica de juros na Europa.
A autoridade monetária europeia confirmou as projeções do mercado e reduziu as taxas de juros em 0,25 ponto percentual. Com isso, a taxa de depósito caiu de 2,25% para 2%; a de refinanciamento, de 2,4% para 2,15%, e a de empréstimos, de 2,65% para 2,4%.
Conversa entre Trump e Xi
O mercado europeu também acompanhou os desdobramentos do tarifaço comercial imposto pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Nesta quinta, a imprensa estatal chinesa divulgou a informação de que Trump e Xi Jinping conversaram, por telefone, sobre a guerra comercial.
O diálogo entre os líderes das duas maiores economias do mundo vinha sendo muito aguardado pela comunidade internacional e pelos mercados globais.
Esse foi o primeiro contato formal divulgado publicamente entre Trump e Xi Jinping desde que o presidente norte-americano assumiu o cargo para seu segundo mandato à frente da Casa Branca, em janeiro deste ano.
Nas últimas semanas, após uma breve trégua, Trump voltou a criticar a China por supostamente desrespeitar o acordo entre os dois países que permitia a redução das tarifas comerciais aplicadas de parte a parte. O líder chinês rebateu, criticando o governo dos EUA.
Nas redes sociais, Trump confirmou a conversa, que classificou como “excelente”. Segundo ele, o tema foi “quase exclusivamente comércio” e “nada foi discutido sobre Rússia, Ucrânia ou Irã”.