Sul-coreanos vão às urnas para eleger presidente que sucederá Yoon Suk
O ex-presidente conservador causou comoção na noite de 3 de dezembro ao declarar a lei marcial e enviar o exército ao Parlamento
atualizado
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Os sul-coreanos votaram nesta terça-feira (3/6) para escolher um novo presidente, após um arem por um período em que o ex-líder Yoon Suk-yeol impôs a lei marcial no país. Ao todo, 32,81 milhões de eleitores compareceram a mais de 14 mil seções eleitorais em todo o território sul-coreano.
O que aconteceu
- O ex-presidente Yoon Suk-yeol foi destituido após tentar impor a lei marcial no país e fechar o parlamento, em dezembro do ano ado, sob o argumento de combater a Coreia do Norte.
- A Corte Constitucional da Coreia do Sul confirmou, por unanimidade, a destituição de Yoon, quatro meses após sua tentativa. Ele chegou a ser preso, mas saiu do centro de detenção.
- Seis horas depois, ele teve que recuar, pois os deputados conseguiram romper o cordão militar e se reunir na Câmara para revogar a lei marcial.
O ex-presidente conservador causou comoção na noite de 3 de dezembro ao declarar a lei marcial e enviar o exército ao Parlamento. Seis meses após a decisão, cerca de 73,9% votaram em um novo líder, de acordo com a agência de notícias sul-coreana, Yonhap.
Um dos candidatos, Lee Jae-Myung, do Partido Democrata Liberal, prometeu superar “forças de insurreição” lideradas por Yoon. Já Kim Moon-soo, candidato conservador do Partido Poder Popular, prometeu um futuro livre de “ditadura”
Yoon Suk-yeol e sua esposa, Kim Keon Hee, também votaram em uma seção eleitoral no sul de Seul.
A contagem dos votos começará logo após o fechamento das urnas, às 20h no horário da Coreia do Sul e às 8h no horário de Brasília. O novo presidente assumirá o cargo imediatamente.