Quem era a mulher trans executada por serial killer “guiado por anjo”
Louise de Melo era apontada como uma pessoa amiga, que ava o dia tranquilamente em casa. A jovem estava estudando e tinha muitos planos
atualizado
Compartilhar notícia

Familiares de Louise Gbyson Vieira de Melo, a mulher trans morta pelo serial killer de Maceió (AL), Albino Santos de Lima,47 anos, chegaram no início da manhã desta sexta-feira (6/5) ao Fórum do Barro Duro para acompanhar o júri do acusado. Após uma investigação detalhada da Polícia Civil de Alagoas e exames periciais realizados pelo Instituto de Criminalística, o assassino em série foi identificado como o responsável por 18 assassinatos em Maceió, no ano de 2024. O condenado é considerado o maior serial killer da história do estado.
Louise era apontada como uma pessoa amiga, que ava o dia tranquilamente em casa. A jovem estava estudando e tinha muitos planos. Ela concluiria os estudos em março do que vem e se prepararia para faculdade.
Segundo a Polícia Civil de Alagoas todas as vítimas de Albino Santos tinham menos de 25 anos. O assassino chegou a visitar os cemitérios em que parte de suas vítimas foram sepultadas e tirar selfies nas lápides.
Série de assassinatos
Ao todo, 18 mortes são atribuídas a Albino Santos, das quais ele teria confessado 16. Os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2024. Em depoimento, o réu chegou a afirmar que cometeu um dos assassinatos enquanto estava “possuído” e sob ordens do “Arcanjo Miguel”, que, segundo ele, também o orientava a visitar cemitérios e fotografar os túmulos das vítimas.
O júri é do crime que aconteceu em 21 de junho de 2024, no bairro Ponta Grossa, no subúrbio da cidade. Segundo a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP-AL), na ocasião, o acusado teria invadido a casa de uma mulher e pedido ajuda ao namorado dela, Emerson Wagner da Silva. Ao deixar o local, Albino percebeu estar sendo seguido e atirou contra Emerson e um amigo dele. Emerson foi atingido, o amigo conseguiu fugir.