Cobrado por imobiliária, homem alega ter caído em “golpe da pintura”
PCDF investiga suposto caso de estelionato na Asa Norte. Vítima pintou apartamento, mas imobiliária diz que ele precisa refazer o reparo
atualizado
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Um homem de 48 anos alega ter sido vítima de um golpe “da pintura”. Ele alugou um apartamento na Asa Norte, em 2023. Ao sair do imóvel, Gabriel de Jesus Azevedo Barja teve que pintar os quartos e outros cômodos. Depois de entregar as chaves do apartamento, devidamente pintado, a Silveira Imóveis começou a fazer várias cobranças indevidas.
O valor inicial da cobrança dos reparos foi superior a R$ 5 mil. E a última cobrança feita, em outubro do ano ado, a dívida já estava acima de R$ 8 mil. Ao descobrir que a imobiliária entrou na Justiça contra ele, Gabriel procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para registrar boletim de ocorrência.
A 2ª DP (Asa Norte) apura o caso. No relato, ele diz: “Aluguei um e no fim do contrato fiz o aviso de devolução, pintei o apartamento de três quartos e o devolvi em perfeitas condições dentro do prazo”.
Veja alguns prints:
Apartamento entregue e novas cobranças
De acordo com Gabriel, após a cobrança indevida de R$ 5 mil e logo depois, o boleto com juros. A empresa acionou a Justiça. Se sentindo lesado e vítima de um golpe que ele denominou “da pintura”, ele acionou a PCDF. Para se resguardar, também fez uma denúncia no Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal (CRECI-DF).
A coluna Na Mira entrou em contato com a imobiliária Silveira Imóveis, mas até a publicação desta matéria ainda não tinha recebido retorno.
