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MEC: responsabilidade por afastar youtuber que atrapalha aulas é da UnB

Aluno está afastado da UnB, por 60 dias, desde dezembro de 2024, após gravar aulas, sem a autorização, para tumultuar e lançar no YouTube

atualizado

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UnB greve abril 2024
1 de 1 UnB greve abril 2024 - Foto: Nathália Cardim/Metrópoles

A responsabilidade por afastar o youtuber Wilker de Sá, de 29 anos, das aulas do curso de história da Universidade de Brasília (UnB) é da própria instituição, segundo informou o Ministério da Educação (MEC) ao Metrópoles.

Wilker é cinhecido por gravar aulas, mesmo sem a autorização de professores, com o objetivo de tumultuar, lançar no YouTube e ganhar dinheiro com as visualizações na plataforma.

De acordo com o MEC, “universidades federais possuem autonomia istrativa, financeira e de gestão acadêmica”. “Portanto, a UnB tem competência para adotar as medidas que julgar cabíveis acerca do caso, cabendo-lhes, inclusive, a responsabilidade de instaurar processo disciplinar para apuração e punição de estudantes”, declarou o ministério.

O caso

O caso tem se desdobrado desde julho do ano ado, quando a gestão da universidade ainda cabia à reitora Márcia Abrahão. Nesse intervalo, um boletim de ocorrência chegou a ser registrado contra o youtuber e houve um termo pedindo que o estudante respeitasse os direitos de imagem dos docentes e dos colegas e não divulgasse o conteúdo.

As manifestações não surtiram efeito, e Wilker continuou gravando e interrompendo as aulas com o intuito de ter material com possibilidade de viralizar, atraindo mais seguidores nas redes sociais e aumentando a “monetização” dos vídeos.

Mesmo afastado das aulas, o estudante frequentava o campus para filmar funcionários pela parede de vidro da sala na instituição. As moções de repúdio dos alunos viraram chacota por parte dos seguidores de Wilker, que também foram denunciados por enviar mensagens em tom intimidador aos colegas que não concordaram com o youtuber. Ele ainda teria vazado dados dos colegas.

Uma estudante recebeu a mensagem de um seguidor de Wilker dizendo: “Eae sua vadia (sic). Vai botar a cara não, filha da puta? Seu te ver naquele campus, tu e tua laia tá fudida (sic)”.

Em outro momento, Wilker convocou os seguidores dele para confrontar os alunos que se manifestavam contra ele. As polêmicas situações foram se sucedendo ao longo do tempo, e a Reitoria já demandou três vezes a Procuradoria Federal junto à Universidade de Brasília para pedir orientações jurídicas sobre como agir em relação ao estudante.

Em dezembro do ano ado, a procuradoria entendeu que não havia critérios para expulsar o aluno. Ele foi afastado por 60 dias. Agora, ele está liberado para se rematricular e já assegurou vaga em pelo menos três matérias, incluindo História do Brasil 1 e História da África, das quais foi afastado no ano ado.

Em 13 de março, perto das aulas voltarem, a Reitoria se manifestou novamente pelo afastamento de 60 dias do aluno. Até o momento, não há um novo parecer.

Metrópoles questionou a UnB sobre a importância em acionar a procuradoria e se a Reitoria tem poder para resolver sozinha o assunto de uma vez. A instituição não respondeu sobre o trâmite, dizendo apenas que não comenta processos sigilosos.

A reportagem também questionou Wilker, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações

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