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Enare: comissão estuda retirar pontuação por análise de currículo

Investigação do Metrópoles constatou que golpistas vendem participações em pesquisas científicas e congressos online para fraudar o Enare

atualizado

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Ilustração mostra quatro bonecos representando estudantes de medicina ao lado de um celular
1 de 1 Ilustração mostra quatro bonecos representando estudantes de medicina ao lado de um celular - Foto: Arte/Metrópoles

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela organização do Exame Nacional de Residência (Enare), estuda retirar os pontos obtidos por avaliação de currículo da composição das notas nos próximos processos seletivos.  O exame, conhecido como o Enem da Residência Médica, é responsável por selecionar os candidatos dos principais programas de residência do país.

Nesta sexta-feira (7/3), o Metrópoles publicou uma investigação na qual revela um intenso comércio de participações em trabalhos científicos e presenças em congressos online com vistas a aumentar a pontuação no Enare. As participações em pesquisas, que são chamadas de “vagas” em anúncios de grupos de WhatsApp e Telegram, são negociadas mediante o pagamento de valores entre R$ 39,99 (co-autor) e R$ 140 (autor principal).

Os pagantes – pessoas que aderem à fraude – não são obrigados a realizar qualquer esforço acadêmico, basta apenas que mandem o pix para terem o nome incluído em trabalhos supostamente científicos. Os pontos obtidos com a participação comprada em pesquisas e congressos podem desempatar a seleção.

Faturamento de até  R$ 15 mil

Em um grupo chamado Med + Currículo, que reúne alunos de todo Brasil, a estudante de medicina Bruna Emanuely Sousa divulgou em dois meses vagas em pesquisas que poderiam lhe render ao menos R$ 15 mil. Bruna ofereceu a em 20 trabalhos a serem apresentados em congressos internacionais, nacionais e regionais por valores entre R$ 70 e R$ 110. Cada um dos trabalhos tinha dez vagas para serem preenchidas.

No grupo Comunidade Medicina, o estudante André Matheus Carvalho Silva Leite anunciou vagas pelo valor de R$ 160 em um trabalho a ser publicado na revista Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences (BJIHS). Simulando interesse na transação, a reportagem do Metrópoles buscou Bruno, que garantiu que o trabalho já estava pronto.

Procurada pela reportagem, a estudante de medicina Bruna Emanuely negou a venda de trabalhos acadêmicos. Segundo ela, o serviço oferecido consiste em consultoria curricular e assessoria de escrita, com pesquisa de temas relevantes e orientação para que cada participante escreva sua própria parte, além de formatação de acordo com as normas da ABNT, revisão gramatical e auxílio na publicação em revistas e congressos. O estudante André Matheus Carvalho Silva Leite não respondeu aos questionamentos.

Exame concorrido

De acordo com as regras atuais do Enare, 10% da nota final são obtidos às custas da análise curricular, avaliada com base em trabalhos apresentados em congressos e publicação de artigos científicos.

Na última edição do Enare, para as vagas de 2025, foram ofertadas 8,6 mil vagas de residência médica em 163 unidades de saúde. Cerca de 80 mil estudantes fizeram as provas objetivas obrigatórias.

Seleção mais justa

Dentro da Ebserh, uma comissão avalia como refinar os critérios da seleção para torná-la mais justa, uma vez que já foram constatadas fraudes em etapas de avaliação curricular. Fontes ligadas à instituição afirmam que também há dificuldades para a conferência da veracidade das informações, uma vez que alguns estudantes chegam a juntar centenas de páginas de supostas conquistas acadêmicas.

Em resposta aos questionamentos do Metrópoles sobre as fraudes constatadas, a Ebserh afirmou que adotaria as providências istrativas e judiciais cabíveis.

Veja a nota da Ebserh na íntegra:

“A Ebserh informa que tem trabalhado nos últimos anos para aperfeiçoar o Exame Nacional de Residência (Enare) em conjunto com as instituições envolvidas, visando contar com processos que reflitam as melhores práticas de seleção de residentes.

Sobre os casos de fraude e documentação falsa, serão adotadas as providências istrativas e judiciais cabíveis”.

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