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INSS: delegado alvo da PF por fraude já cobrou motosserra como propina

O delegado ainda deu R$ 20 ao preso para custear o transporte até sua casa, com a exigência de retornar no dia seguinte com os objetos

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Marcello Renault Menezes
1 de 1 Marcello Renault Menezes - Foto: Reprodução

Expulso da Polícia Civil de Roraima após cobrar uma motosserra e um motor de luz como pagamento de fiança, o ex-delegado Marcello Renault Menezes (foto em destaque) voltou a ser notícia — desta vez, como um dos alvos da Operação Cessatio, deflagrada nesta quinta-feira (24/4) pela Polícia Federal para desmontar uma rede criminosa que fraudava benefícios do INSS em Roraima.

Segundo apuração da coluna, Marcello Renault é suspeito de usar seu conhecimento do sistema público para articular a concessão de benefícios assistenciais a idosos venezuelanos por meio de documentação falsa.

O prejuízo estimado aos cofres públicos chega a R$ 16 milhões. A Justiça autorizou mandados de busca e apreensão em sete escritórios de advocacia — alguns ligados diretamente ao ex-delegado, que hoje atua como advogado trabalhista.


A história de Renault com escândalos de corrupção não é nova. Em 2010, ele foi denunciado pelo Ministério Público por libertar um agricultor preso por violência doméstica em troca de dois equipamentos: uma motosserra e um motor de luz.

À época, o delegado ainda deu R$ 20 ao preso para custear o transporte até sua casa, com a exigência de retornar no dia seguinte com os objetos. A “negociação” foi registrada e investigada, resultando na sua condenação por corrupção iva e falsidade ideológica.

O processo também culminou na perda definitiva do cargo público e na sua prisão preventiva em 2011. Desde então, Marcello Renault ou a atuar no setor jurídico como advogado, mantendo influência nos bastidores. Agora, ele é acusado de participar de um esquema que cooptava idosos venezuelanos para ar indevidamente o BPC-Loas, benefício assistencial do INSS voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A Polícia Federal afirma que muitos dos beneficiários sequer residiam no Brasil e retornavam à Venezuela após a liberação dos pagamentos, que continuavam sendo creditados.

Rombo de R$ 6,3 bilhões

A ação ocorreu um dia após a deflagração de uma megaoperação de escala nacional, que mirou outra modalidade de golpe envolvendo o INSS. Nessa quarta-feira (23/4), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) fizeram uma ofensiva contra descontos indevidos em aposentadorias e pensões, que teriam sido realizados por associações de fachada, sem autorização dos beneficiários.

Nesse caso, aposentados eram registrados à revelia como membros de entidades que diziam prestar assistência jurídica e oferecer convênios, mas que não tinham estrutura para os serviços prometidos. O rombo estimado é de R$ 6,3 bilhões, e ao menos cinco servidores do INSS foram afastados. O presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, foi demitido após o avanço das apurações. Carros de luxo, joias e dinheiro em espécie foram apreendidos.

As investigações continuam, e os envolvidos poderão responder por estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal orienta que aposentados e pensionistas que identificarem descontos indevidos em seus extratos utilizem o site ou aplicativo Meu INSS, ou entrem em contato com a Central 135, para solicitar o bloqueio ou a exclusão de cobranças associativas não autorizadas.

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No total, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros 6 de prisão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão
Os mandados são cumpridos por cerca 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal
A investigação tem como alvos pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas
As entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais
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A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão no prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Brasília, na manhã desta quarta-feira (23/4)

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
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No total, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e outros 6 de prisão, além de ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão

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Os mandados são cumpridos por cerca 700 policiais e 80 servidores da CGU no Distrito Federal

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A investigação tem como alvos pessoas ligadas a entidades, operadores e servidores públicos investigados por cobranças indevidas

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As entidades teriam feito cobranças que alcançaram R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024, segundo a PF

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais

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Segundo a PF, o objetivo é “combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões”

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais

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