Secretário sobre explosivos de Tiü França: “Aparentemente, não é de destruição em massa”
Em entrevista à coluna, secretário executivo de Segurança do DF falou sobre caso de explosões em áreas próximas ao Supremo Tribunal Federal
atualizado
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O secretário executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Patury, afirmou, em entrevista à coluna Grande Angular, que a perícia informará qual o tipo de material explosivo e o potencial de destruição dos artefatos encontrados no corpo de Francisco Wanderley Luiz, assim como na casa e no carro dele.
Patury acrescentou que, aparentemente, os itens não se tratavam de “equipamento de destruição em massa”. “Se tinha capacidade lesiva, tinha. Tanto que ele morreu por causa disso. Agora, se tinha capacidade de lesão em massa, de grande alcance, de maior magnitude, isso só a perícia vai poder avaliar. Aparentemente, não foi o caso. Mas é possível que a detonação tenha sido incompleta”, declarou.
Assista à entrevista completa:
Veja imagens da casa alugada pelo terrorista:
Francisco foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), onde morava. Lá, ele era conhecido como Tiü França. O terrorista morreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), após detonar artefatos explosivos.
Pouco antes, Francisco explodiu um carro registrado em nome dele, no estacionamento próximo ao STF. Após o ocorrido, como medida de segurança, os ministros da Suprema Corte foram retirados às pressas, e o perímetro da Praça dos Três Poderes precisou ser isolado pela polícia, devido ao risco de novas explosões.
O corpo de Francisco foi retirado da frente do STF na manhã desta quinta-feira (14/11), após desativação de quatro artefatos explosivos que estavam na área. Por volta das 11h, o trânsito na Esplanada dos Ministérios foi liberado, mas a Praça dos Três Poderes ficou totalmente cercada.