Tati Machado relembra morte do pai e desabafa sobre o luto
A apresentadora relembrou palestra em que abordou a dor da perda do pai
atualizado
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Em meio ao luto pela morte do filho Rael, a apresentadora Tati Machado usou as redes sociais nesta quinta-feira (5/6) para compartilhar um momento marcante de sua trajetória: sua participação no TEDx Talks, realizada em fevereiro deste ano.
No evento, a comunicadora abordou a dor da perda do pai, Marco Sérgio, que faleceu em julho de 2021 após sofrer um aneurisma cerebral.
Ao divulgar o vídeo em suas redes sociais, Tati revelou o impacto emocional da experiência e a coincidência com o momento que vivia. “No começo do ano participei do TEDx. E olha que curioso, eu falei justamente sobre a vida ser uma gangorra de emoções.
No vídeo eu conto sobre os momentos difíceis que eu ei quando meu pai morreu. E eu tava com meu Rael na barriga. Esse vídeo, para mim, é uma forma de eternizar amores… Meu pai e meu filho”, disse.
O desabafo de Tati Machado sobre a perda do pai
Na gravação, a apresentadora descreveu a perda do pai como uma das experiências mais dolorosas de sua vida. “Eu vou falar sobre a maior perda que eu já ei. A morte do meu pai. Esse é um relato muito pessoal, muito íntimo, que eu trago pra vocês hoje, pra fazer uma reflexão sobre como a vida é uma gangorra de emoções. E como a gente, muitas vezes, está muito mais preparado pra ganhar do que pra perder”, declarou durante a apresentação.
Ainda na palestra, Tati compartilhou como o medo de reviver dores antigas ou a fazer parte da sua rotina. “Eu senti muito medo, e eu senti um medo que podia me paralisar. Ainda mais neste momento que eu estou na minha vida. Eu fiquei com muito medo que isso que tudo que ronda dentro do meu coração voltasse recentemente com essa novidade chamada Rael”, confessou.
“A vida é uma gangorra de emoções”
Encerrando sua fala, a apresentadora defendeu a importância de nomear os próprios sentimentos e buscar consciência sobre a transitoriedade da vida.
“Como eu falei com vocês, a vida é uma gangorra de emoções. Às vezes a gente está lá em cima e do nada a gente vai lá pra baixo. Como a gente sai dessa rua sem saída? Eu acredito que dando nome ao que a gente sente e entrar num lugar de consciência que nada dura para sempre, nem mesmo nós. E como diz Fernanda Torres, a vida presta! E eu acho que a vida presta para caramba”, concluiu.
