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O grupo inicial de 157 animais foi descoberto na terça-feira à noite, mas apenas 90 sobreviveram até o dia seguinte. Desde então, pesquisadores tentaram rebocar os animais até a água com carros e barcos, mas não tiveram sucesso. Leia também Mundo Após encalhe, quase 100 golfinhos serão sacrificados na Austrália É o bicho! Golfinho morre após saltar de tanque e bater em concreto em resort Brasil Golfinho é encontrado morto em praia de Sergipe Brasil Ameaça: o que está por trás da morte de golfinhos no Sul do Brasil Ao chegar para a eutanásia dos animais na quarta, os pesquisadores encontraram 67 deles ainda vivos. Após horas de trabalho, a equipe conseguiu matar 27 golfinhos e outros 25 faleceram naturalmente. As 15 falsas orcas restantes foram mortas nesta quinta-feira (20/2). Os animais foram sacrificados a tiros. “Sacrificar os animais foi a melhor decisão para que eles parem de sofrer. 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Entenda por que a Austrália está sacrificando 67 golfinhos encalhados

Autoridades da Tasmânia optam pela eutanásia após tentativas frustradas de resgate de golfinhos encalhados em praia remota

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Uma visão de um grupo de 157 golfinhos encalhados em uma praia remota na Tasmânia, Austrália, em 19 de fevereiro de 2025. Dezenas de falsas orcas encalhadas em uma praia remota na Tasmânia foram sacrificadas após condições climáticas severas e o isolamento da área atrapalhou os esforços de resgate, de acordo com autoridades australianas
1 de 1 Uma visão de um grupo de 157 golfinhos encalhados em uma praia remota na Tasmânia, Austrália, em 19 de fevereiro de 2025. Dezenas de falsas orcas encalhadas em uma praia remota na Tasmânia foram sacrificadas após condições climáticas severas e o isolamento da área atrapalhou os esforços de resgate, de acordo com autoridades australianas - Foto: Department of Natural Resources and Environment Tasmania / Handout/Anadolu via Getty Images

Guardas florestais da Tasmânia, região no extremo sul da Austrália, iniciaram na quarta-feira (19/2) o sacrifício de 90 golfinhos que foram descobertos encalhados em uma praia remota.

O grupo inicial de 157 animais foi descoberto na terça-feira à noite, mas apenas 90 sobreviveram até o dia seguinte. Desde então, pesquisadores tentaram rebocar os animais até a água com carros e barcos, mas não tiveram sucesso.

Ao chegar para a eutanásia dos animais na quarta, os pesquisadores encontraram 67 deles ainda vivos. Após horas de trabalho, a equipe conseguiu matar 27 golfinhos e outros 25 faleceram naturalmente. As 15 falsas orcas restantes foram mortas nesta quinta-feira (20/2). Os animais foram sacrificados a tiros.

“Sacrificar os animais foi a melhor decisão para que eles parem de sofrer. Já não há esperanças de que retornem à água”, disse o biólogo Kris Carlyon, do Programa de Conservação Marinha da Austrália à mídia internacional.

Por que não levá-los à água

O estresse doloroso de estar na areia tornou a sobrevivência dos animais impossível. Além disso, os golfinhos voltavam para a praia para ficar com seus companheiros quando os guardas tentavam arrastá-los para o mar. Além disso, se aproximar demais deles quando na água é arriscado para os pesquisadores.

“No encalhe em massa, normalmente os animais encalham vivos e mesmo quando são retornados ao mar, tendem a retornar insistentemente para a praia”, explica o ICMBio. Nestes casos, o protocolo previsto no Brasil tem três alternativas, sendo a mais recorrente a eutanásia.


Como ajudar animais encalhados segundo o ICMBio?

  • Entre em contato com as instituições responsáveis.
  • Não tente devolver o animal para a água. Deixe esta decisão para as pessoas treinadas.
  • Ajude a isolar a área mantendo pessoas e animais domésticos afastados.
  • Coloque panos molhados sobre o corpo do animal ou providencie sombra para evitar queimaduras solares.
  • Não jogue água em seus orifícios respiratórios.
  • Evite se aproximar demais da cauda do animal, que pode ser cortante e ferir os socorristas.
  • Evite contato direto com a pele dos animais encalhados, eles podem transmitir doenças aos seres humanos.

Golfinhos conhecidos como falsas orcas

As criaturas, cada uma delas pesando uma tonelada, pertencem a uma espécie de águas profundas conhecida como falsas orcas por terem um esqueleto parecido ao dos célebres predadores. No entanto, elas são parentes próximas dos golfinhos da costa brasileira.

Cada golfinho tinha aproximadamente seis metros e eles são uma espécie “quase ameaçada” de extinção, já que não há dados confiáveis sobre o tamanho de sua população. Como eles se comportam de forma extremamente social, bastaria que um deles se desviasse da rota para um encalhe de grandes proporções.

A decisão de sacrificar os animais veio devido à exposição ao sol forte e aos ventos intensos que agravaram o ressecamento dos golfinhos. Eles também têm dificuldade em respirar no território arenoso.

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Grupo de 157 golfinhos encalhados em uma praia remota na Tasmânia, Austrália
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As equipes tentaram reflutuar alguns dos 157 golfinhos encalhados, mas não tiveram sucesso com nenhum

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Grupo de 157 golfinhos encalhados em uma praia remota na Tasmânia, Austrália

Department of Natural Resources and Environment Tasmania / Handout/Anadolu via Getty Images

Carcaças podem ser deixadas na praia como memória

Opções para o descarte das carcaças estão sendo avaliadas, incluindo deixá-las na praia para decomposição natural ou enterrá-las no local — o objetivo é deixar o espaço como memória. O processo de decomposição pode levar até 12 meses.

A decisão, embora necessária, foi emocionalmente difícil para a equipe e para a comunidade local. “Temos nossas redes de e interno para lidar com isso, mas a eutanásia é sempre o último recurso”, afirmou Clark.

Cientistas agora conduzem investigações post-mortem, incluindo necropsias, para entender melhor as causas que levaram os animais ao encalhe.

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